Transtorno de Pânico, também conhecido popularmente como síndrome do pânico, é caracterizado por crises inesperadas de ansiedade intensa com sensação de morte, medo extremo e sensação de perda de controle, que acompanha sintomas físicos como aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante, falta de ar, pressão ou dor no peito, tontura, formigamento e até desmaio que aparecem sem um motivo aparente.
A causa desse transtorno está associada a fatores genéticos e ambientais. O stress acentuado e abuso de algumas medicações também podem contribuir para o surgimento das primeiras crises.
Apesar de bastante divulgado, estima-se que mais de 6 milhões de brasileiros ainda sofrem com esse transtorno que é grave e afeta significativamente a vida dessas pessoas.
O tratamento, além de medicação antidepressiva, também pode ser feito, combinado ou não, com Psicoterapia Cognitivo Comportamental (TCC). Em sessões estruturadas e com foco no tratamento de Pânico já é possível perceber melhora entre 6 a 8 semanas.
O tratamento é iniciado com a psicoeducação sobre o transtorno e coleta de dados adicionais. Na sequência são introduzidas diversas técnicas que treinam e auxiliam o paciente a lidar com as crises, as quais são chamadas de habilidade de manejo, passando pelo treino cognitivo, exercícios de respiração e relaxamento, reestruturação existencial até o fortalecimento das estratégias de manutenção e prevenção de recaídas.
Segundo dados da Conferência do National Institute of Mental Health (NIMH), "A TCC é um tratamento efetivo para o TP, variando entre 74% e 95% o seu grau de eficácia, medida em termos de ausência de ataques de pânico depois de três meses de tratamento, e com os ganhos se mantendo de modo consistente depois de seguimentos de um e dois anos".
Portanto, apesar de bem divulgado, se ainda houver dúvidas, procure um profissional qualificado para seu tratamento, lembre-se que você não precisa passar por tudo isso sozinho.
Bianca Breda
Psicóloga e Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
www.biancabreda.com.br
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